A porta vazia
Imagine cada elemento citado, em constante mutação, como uma manhã, que se torna tarde, que se torna noite, que se torna dia. Neste dia, que fora noite, que será tarde, havia uma porta, que estava fechada, apesar de estar vazia. Porta vazia, que se enchia de coisas, e vazia de outras, que mudava sempre, dependendo da forma que se abria. A Porta aberta, que se fechava, quando estava cheia, que se enchia, com sentimentos, quentes e ternos, como a alegria. A alegria mudava a porta, que mudava o tempo, que mudava a gente, que se mudava de triste, para algo eterno e bucolista. Do lado de fora tinha uma rua, quem passava perto, não olhava pra porta, não sabia sua cor, nem imaginava o que lá dentro acontecia. Do lado de dentro da porta, havia uma vaca, feita de massa, que não dava leite, não comia grama, mas na hora e de dia, alegre mugia. Do lado de fora, o sol e a lua, o vento e as nuvens, a chuva e o calor, o jovem e o velho, o padeiro e a costureira, as vezes batia. Do lado de dentro as s